Quanto mais o nome e a fisionomia de uma pessoa são conhecidos, mais ignorada é a sua história. Não que não existam obras que falam a respeito da abençoada. Não é disso que se trata, tendo em vista que a vida de um personagem histórico como, por exemplo, Napoleão Bonaparte, é esmiuçada até dizer chega é, as pessoas, de um modo geral, acabam contentando-se em conhecer apenas e tão somente o seu nome e uma e outra curiosidade sobre o dito-cujo. O fato é que nos contentamos apenas com a imagem que é apresentada de figuras titânicas como essa que, a ferro e fogo, imprimiram sua presença no devir das areia do tempo. Imagem que, diga-se de passagem, tem suas tintas carregadas com os tons do momento e, por isso, acabam falando muito mais a respeito dos valores, anseios e temores do tempo em que foram forjadas do que a respeito delas. Falando de personagens titânicos, o livro “Três vezes Zumbi”, de Ricardo Alexandre Ferreira e Jean Marcel Carvalho França, é uma obra que bem ilustra como as